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Rodas e pneus

Com a inevitável modernização, a tração animal foi substituída por veículos automotores dos nossos dias.

Com a alta dos combustíveis, surgiu a necessidade de veículos mais leves e de menor consumo, gerando inúmeras pesquisas de materiais com peso inferior ao aço, que resultaram na produção de rodas de magnésio.

Em meados dos anos 70, passamos a fabricar rodas, utilizando a liga leve alumínio/silício, de menor peso e maior resistência mecânica que as de magnésio.

Dentre as inúmeras vantagens das rodas de liga leve, podemos citar reduções de: peso para o veículo, consumo de combustível e desgate de freios/suspensão. Além de oferecer maior estabilidade, segurança, resistência a impactos e durabilidade.

São tantos os modelos de rodas existentes no mercado que muitas delas estão saindo com qualidades inferiores.

Atualmente, as rodas comercializadas não possuem certificação obrigatória. No entanto, isso está prestes a mudar. Rodas destinadas a carros, caminhões e outros veículos poderão ter que passar por uma avaliação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial.

Todos os tipos de rodas serão monitorados e cada uma vai ter um selo Inmetro de qualidade aprovada.

Rodas de liga leve
Rodas de ferro
Rodas de inóx
Rodas de madeira
Rodas de qualquer outro tipo de material

A proposta de tornar obrigatória a avaliação das rodas estará disponível para consulta no site da Inmetro. Se o projeto for aprovado, as rodas que não tenham passado em testes de qualidade terão suas vendas proibidas. No caso de aprovação a roda receberá o selo do Inmetro, que será obrigatório para permitir a venda do produto.

Os fabricantes nacionais terão 12 meses para ajustar seus produtos as novas normas enquanto que os comerciantes terão 36 meses para renovar o estoque e adequá-los as novas normas. Obviamente, a medida irá afetar o comércio de opcionais, tendo em vista que a maioria das empresas de carros já faz vários testes de qualidade nas rodas que acompanharão seus veículos.

As rodas e pneus é um dos componentes básico de sustentação de um carro, é ela que em contacto e atrito com o solo faz o carro andar ou parar com segurança. Portanto, é preciso um cuidado especial com ela.

Siga o manual do fabricante e use sempre as medidas especificadas, caso contrário pode comprometer todo o desempenho original e da segurança do carro.

COMO IDENTIFICAR UM PNEU

Item	Descrição
01	Marca/Modelo do Pneu
02	STEEL BELTED RADIAL - Tipo de construção do pneu (Radial com Cintas de Aço)
03	Medidas do Pneu: 33 = Diâmetro externo em polegadas (x 2,54) 11.50 = Largura do pneu em polegadas (x 2,54) R = Radial 15 = Diâmetro da Roda (aro) em polegadas (x 2,54) 6PR = 6 lonas 108 = Indicador de carga máxima para o pneu (ver tabela abaixo) Q = Indicador da velocidade máxima para o pneu (ver tabela abaixo)
04	Certificação E4 (Comunidade Econômica Européia)
05	TUBELESS - Indica que o pneu é sem câmara
06	Número de série de fabricação
07	Nome fantasia do pneu
08	Certificação DOT (Departamento de Transportes dos EUA)
09	Aviso de Segurança: SAFETY WARNING - Serious injury may result from: - Tire failure due underinflation / overloading - - Follow owner's manual or tire placard in vehicle - Explosion of tire / rim assembly due improper mouting Only specially trained person should mount tires.	Tradução AVISO DE SEGURANÇA - Serios danos podem ocorrer de: - Falha do pneu devido a baixa pressão / excesso de carga. Siga o manual do proprietário ou verifique as plaquetas no veículo. - Explosão do pneu ou encaixe da roda devido a montagem inadequada. Somente pessoas especialmente treinadas devem montar os pneus.
10	Certificação INMETRO
11	MT 754 - Código do modelo do pneu
12	Origem da fabricação do pneu
13	Indicação nominal da carga máxima em Kg e Libras e pressão máxima em Kpa e PSI
14	Descrição da construção da carcaça e paredes laterais (quantidade e tipos das lonas)

Rodas e pneus

1
Discos: o exato momento da troca dos discos é quando a espessura mínima atingir o especificado pelo fabricante, a medição é feita com o auxilio de um paquímetro.
2
Pressão dos pneus: seguir o manual do proprietário, onde especifica a pressão do ar com cargas mínimas e máximas, por questão de física após rodar aproximadamente três quilômetros os pneus esquentam e o calor altera a pressão interna, pneus com carga abaixo do necessário podem superaquecer e até podem explodir, o recomendado é aumentar a pressão em até 5 libras. Ob: calibragem com nitrogênio é comum em carros preparados e nos modelos de competição, nos carros de passeio quando usado trás as vantagens de manter a pressão constante independente da temperatura dos pneus, não correm o risco de explodir, ela não é inflamável, a carga pode ser feita mensalmente, enquanto a calibragem com ar comprimido deve ser quinzenal. A desvantagem é que o nitrogênio é cobrado e precisa ser feita em oficinas especializadas.
3
Banda de rodagem do pneu: para maioria dos modelos, inverterem o pneu de lado não causa maiores problemas, existem pneus com desenho da banda de rodagem projetado para funcionar em um sentido especifico (ela tem um desenho na lateral indicando a característica), neste caso, a inversão pode ocorrer uma pequena perda de aderência em frenagem e no escoamento da água.