Panorama da Evolução
Não só apenas o mercado automotivo passou por uma revolução e evolução tecnológica nas ultimas décadas, como o consumidor também mudou, mais exigente, ele busca serviços de qualidade aprendeu quais os seus direitos, principalmente com o advento do Direito de Defesa do Consumidor.
Muitos ainda trabalham com metodologias antigas que não condizem com a realidade, sem saber ao menos como calcular pelos serviços cobrados. Engana-se que pensa que o correto é vender serviços, as
oficinas vendem horas trabalhadas.
A grande maioria aponta a carência de mão de obra especializada, é uma resposta condizente para quem vive o dia a dia na oficina mecânica. Porem, tão importante quanto, é a gestão. Gestão tem tudo a ver com a parte técnica, gestão abrange abastecimento, de estoque, abertura da ordem de serviço, cadastro de clientes (muito importante), cadastro de veículos entre outros.
Evolução
Antigamente tudo começava de maneira artesanal, muitos abriam oficina fazendo com que o negócio desse certo perante a tecnologia da época, era mais pelo prazer do que para ser um empresário. Paralelamente a tecnologia que mudou drasticamente, de forma que o reparador tem dois desafios: acompanhar a evolução tecnológica da manutenção e ter a cabeça de empresário.
Mais do que Consertar Veículos
As oficinas vão além de consertar veículos. Consertar para atender as exigências legais em uma inspeção veicular é totalmente diferente de uma manutenção corretiva, dentro desse parâmetro exige mais investimento em treinamento e equipamentos. Essas necessidades acabam elevando o patamar e outras mudando de atividade, você não encontra Oficina GM, mas sim
Concessionária GM, até a titularidade da empresa deveria mudar para
Oficina de Reparação para mostrar para o consumidor que a empresa de hoje nada a ver com o passado, mesmo porque os veículos de hoje com alta tecnologia requerem profissionais a altura. Há carros elevadíssimos acima de R$ 200.000,00 e é preciso ser uma empresa para trabalhar com eles, o setor tem que enxergar isso e buscar caminho.
Atualmente temos a falta de interesse do próprio reparador, a exemplo disso e que nós temos muitas fontes didáticas, palestras, treinamentos e cursos muitas delas gratuitas, mas com pouca adesão. O profissional do setor ainda não entendeu que ele precisa investir em formação e treinamento, "se o curso/treinamento começa as 19h. ele não consegue chegar, se é aos finais de semana ele alega que é o tempo que tem para ficar com a família, não que isso não seja importante ou prioridade, mas ele tem que administrar o tempo para acompanhar a evolução, a única solução que vejo é o reparador acreditar e evoluir com a atividade".
Lauro Koiti Chicaoka
Proprietário Autocheck Saude
50 anos atuando na Reparação Automotiva
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